Os Jonas Brothers — Kevin, 21; Joe, 19; e Nick, 16 — são um fenômeno mundial. Depois de turnês e exibições internacionais, agora, eles chegam ao Brasil — o show em São Paulo é amanhã E nos cinemas eles vão lançar seu longa-metragem — Jonas Brothers 3D: O Show. Neste bate-papo, conversamos com os meninos sobre o filme, sua música e suas vidas longe do brilho dos holofotes. Confira!
Podem nos falar sobre alguns momentos divertidos e engraçados quando faziam o filme?
Kevin: Os momentos mais divertidos foram naquela semana em Nova York, que culminou com o lançamento do disco na Virgin Megastore na Times Square. Como os momentos em que estamos andamos de carro, indo pra lá e pra cá. Você nos verá bater numa porta e então pegar outro carro, e vai ver as pessoas do lado de fora literalmente correndo pela rua. Eu achei muito engraçado. E acho que somos abençoados por nossos fãs que nos apoiam tanto. Eu acho incrível.
Tem uma cena no filme em que vocês são elevados para o alto, acima da multidão. Vocês têm medo de altura?
Nick: Não, nenhum de nós tem medo de altura, o que é bom. Isso ajuda quando se está planejando uma grande produção que envolve ficar suspenso no ar. Umas duas noites, entretanto, minha plataforma não funcionou, e foi engraçado.
Vocês tiveram algum momento constrangedor no palco?
Kevin: Claro! Com tantas turnês, sempre há coisas engraçadas. No filme, sabe quando eu faço o solo de guitarra? Aquilo nunca dá certo. Um vez quando eu estava girando em círculos eu destruí um amplificador. Eu não me machuquei nem nada, só perdi o controle e foi muito engraçado. Nick estava fazendo o vocal e não conseguia parar de rir. Foi um daqueles momentos que você se pergunta: o que vou fazer? Você só tem que rir. Eu acho que essa é uma das coisas que faz com que nossos fãs gostem de nós. Nenhum de nós se leva muito a sério. Nós adoramos nossa música, gostamos de tocar e estamos nos divertindo. Não queremos provar nada; nós só tocamos a música que gostamos.
Como vocês definem sua música?
Nick: Eu acho que definimos nossa música como pop rock. Nós temos influências como Elvis Costello; Rolling Stones para Joe. E também Steve Wonder, os Osmonds — muitos grupos diferentes definem nosso som — é rock com vocal pop. Nós somos muito abertos quanto a — é quem nós somos. Adoramos o que fazemos.
Podem nos contar sobre quando eram mais jovens — o que vocês ouviam?
Nick: Nós crescemos ouvindo Beatles e Stevie Wonder também. E os Bee Gees. E tocar com um deles e ver aquela reação foi inacreditável. Ainda estamos em êxtase.
Vocês são considerados exemplos. Vocês sentem "o peso de serem bons" ou de se expressarem de forma responsável?
Nick: Nós não somos perfeitos — sabemos que ninguém é perfeito. Nós estamos apenas tentando fazer nosso melhor e dar orgulho para nossa mãe — tentamos ser cavalheiros.
E como isso se reflete no estilo de vida de vocês?
Nick: Como eu disse, nós nos esforçamos para viver nossa vida. Não julgamos ninguém — não somos perfeitos, ninguém é perfeito. Só estamos tentando fazer o melhor que podemos.
Vocês se tornaram muito, muito famosos. Vocês sentem a pressão de continuar a tocar e ficar melhores?
Nick: Uma coisa que ouvi uma vez e que realmente me inspirou — alguém disse: “Nós chegamos num ponto de nossa carreira em que precisávamos ficar melhor do que éramos.” E isso realmente me tocou, o fato de eles serem humildes o bastante para dizer isso. Nós tínhamos todo esse sucesso, mas não éramos tão bons quanto precisávamos ser, para estar lá.” E nós pensamos assim…
Kevin: Nós estamos sempre querendo melhorar…
Nick: Nós tivemos sucesso e somos gratos por isso, mas nós sempre queremos melhorar.
Kevin: Tentar coisas novas.
Nick: Elevar nossos limites.
E se algum de vocês um dia decidir sair do Jonas Brothers — vocês colocariam Frankie (o outro irmão, chamado de o 4º Jonas) no grupo?
Kevin: Sim, que venha Frankie, nós temos mais um. [risos]
Nick: Acho que todos sabemos que queremos fazer isso para sempre. Até isso mudar, se um dia isso acontecer, então veremos. Mas nossos corações estão bem determinados a fazer isso durante o tempo mais longo que pudermos.
No início do ano, vocês tocaram na premiação do Grammy® com Stevie Wonder e muitos artistas importantes na plateia. Como foi?
Joe: Foi com certeza surreal. Para nós, embora não tenhamos ganhado o Grammy® de Melhor Novo Artista, a vitória foi a apresentação. Ver todos os nossos ídolos e colegas na plateia e ver a reação deles foi inacreditável. E ter a oportunidade de tocar com um dos nossos ídolos foi incrível. Somos eternamente gratos.
Kevin: E quem imaginaria que nós tocaríamos diante de Paul McCartney?
Vocês ficam nervosos quando tocam para alguém assim — diferentemente de um show normal?
Kevin: Sim, acho que sim. Em muitos shows no passado, em apresentações em shows de premiações, nós ficamos muito nervosos. É uma plateia difícil — muitas pessoas nessa situação ficam bloqueadas. Por alguma razão, tivemos uma sensação diferente tocando com Stevie Wonder. Foi um nível diferente de confiança — um nível de segurança. Uau, estamos tocando com um homem que crescemos ouvindo e isso dá inspiração. Uau, foi inacreditável.
Há muitas bandas de garotos. O que consideram que transformou vocês em um fenômeno pop tão grande?
Nick: Eu acho que é porque escrevemos nossas músicas e adoramos o que fazemos. Lembramos do tempo em que nossa música era influenciada por pessoas, não por artistas, mas pessoas que sugeriam o que devíamos tocar, e quem devíamos ser. Encontramos um lar na Hollywood Records (gravadora) e nos apaixonamos por ele. A liberdade que eles nos dão como artistas e a abertura para poder fazer tudo o que sempre desejamos— realmente é uma boa sensação porque tínhamos muitas músicas que escritas e depois que saímos da Columbia, pensamos: “Nós queremos fazer alguma coisa com aquelas músicas, sabemos que são boas… nós queremos gravá-las.” E encontramos a Hollywood, tocamos para eles nossos demos e eles disseram: “Gravem o disco.”
Kevin: Eles deixaram a gente fazer o disco The Jonas Brothers a partir daqueles demos. Nós entramos lá com 15 canções e no dia seguinte já tínhamos um produtor, que era John Fields, e que até hoje é nosso produtor. E nós fizemos…
Nick: …umas 56 canções, incluindo algumas da Demi Lovato que co-produzimos e co-escrevemos e uma que acabamos de compor chamada “Honor Society.”
Joe: Paris — eu adoro Paris. Pra mim é Paris até agora. Nós ficamos um bom tempo lá…
Nick: Nós temos amigos lá.
Kevin: Barcelona. A Espanha é fantástica. Na Alemanha foi muito divertido também. E a Itália.
Nick: Tivemos um jantar enorme na Itália. Foi o melhor.
Kevin: Começou às 22 horas e acabou às 2 da manhã. Foi o melhor. O Paraíso.
Nesses lugares todos, é possível sair sozinho, sem guarda-costas?
Kevin: É, nós saímos. Com certeza.
Nick: Quando não estamos juntos é um pouco mais fácil. Se saímos para fazer algo com nossos amigos sozinhos, não é tão louco.
Kevin: Essa imagem está sempre presente. Mas acho que todos nós temos nossas vidas pessoais fora do grupo, mas não separados do grupo. Porque tudo que fazemos envolve nossa família. Pra mim e meus irmãos, se quisermos sair com nossos amigos, nós vamos sair com nossos amigos. Mas no fim das contas meus melhores amigos são os melhores amigos deles também — isso acontece porque todos que estão à nossa volta queremos que façam parte da família. Isso é algo que nossos pais nos ensinaram: “Nunca se esqueçam de onde vocês vieram — devemos ser bons com as pessoas na trajetória ascendente porque veremos as mesmas pessoas na trajetória descendente.”
Nick: Vamos torcer para não ter uma trajetória descendente [risos]!
Kevin: É isso mesmo. Faz você pensar, porque você sabe que tudo isso é um sonho que se tornou realidade e nós sabemos que tudo pode acabar amanhã. Mas estamos muito agradecidos agora!
Então, no dia-a-dia, vocês gostam de cinema, videogames…?
Kevin: Com certeza. Nós somos normais. Gostamos de sair com amigos — nós só temos que fazer isso de um modo diferente, às vezes. Se queremos ver um filme, vamos ao cinema — nós só preferimos ir na última sessão da noite, à meia-noite, quando não há muita gente.
Joe: Quer dizer, nós não ficamos numa caverna escondidos. Nós fazemos coisas normais, vivemos nossas vidas, mas ficamos sempre atentos ao que está ao nosso redor.
E as pessoas… seus fãs que cercam vocês?
Joe: Nós adoramos. É divertido. Algumas vezes você tem que rir um pouco aqui e ali e aprende a aproveitar. Quando percebemos o quanto os fãs realmente apreciam nossa música pelo que ela é e o que isso vale para eles. É o que buscamos.
Podem nos contar alguma loucura que as fãs já fizeram?
Joe: Nós vimos fãs correndo pela estrada, perseguindo nosso ônibus de turnê e tentando pular uma cerca de arame farpado—
Nick: Não se preocupe, elas foram impedidas antes de chegarem à cerca!
Joe: Aconteceram alguns incidentes loucos, mas você tem que rir e garantir que elas estejam bem.
Vocês já puderam fazer muitas coisas legais na vida — há alguma coisa que queiram fazer, tipo pular de paraquedas?
Kevin: Com certeza. Joe quer muito fazer skydiving.
Joe: Eu adoraria fazer skydiving — é bem o meu estilo. É a minha praia.
Kevin: não é à toa que seu apelido é “Perigoso”.
Joe: Não sei se farei isso algum dia, mas eu sempre quis fazer skydiving e pular de bungee jump, coisas do gênero. Essas coisas são legais para mim. Mas não são legais para meus pais.
Nick: Pra mim eu quero um diploma em Inglês, um dia.
O que você gosta de ler?
Nick: Esta é a parte estranha — eu não sou muito de ler. Mas sendo compositor, eu adoro escrever. Estou lendo bastante agora porque estamos fazendo uma série na televisão e tem muitos roteiros para ler e muitas coisas para aprovar. É divertido.
Então tem pouco tempo para livros.
Nick: Tenho tempo para livros, mas além dos roteiros, eu tenho o colégio então tenho muita coisa pra fazer.
E a vida normal, as garotas?
Nick: Ficamos muito lisonjeados de ter tantas fãs — não é ruim.
Joe: É, não é ruim mesmo [risos].
Nick: Eu não vou mentir.
Que características vocês gostam numa garota?
Nick: Pra nós a modéstia é importante. Uma garota que é boa com sua mãe também. É muito importante para nós porque se nossa mãe não gostar dela…
Kevin: Não vale nem a pena tentar. É tipo: “O que você vai fazer? Mas acho que estamos procurando o amor como todo mundo.
Kevin, você não disse qual é a coisa mais louca, radical ou diferente que você gostaria de fazer?
Kevin: Com essa série na televisão, eu adoraria ir pra trás das câmeras e dirigir. Eu gosto muito disso. E algo que nós, mais tarde, daqui a uns 10 anos, gostaríamos de fazer é formar uma família. Nós adoraríamos isso.
Nick: Porque família é muito importante para nós — como disse Kevin — uma família para nós, um dia, seria bom. Nossos pais sempre dizem: “nós não estamos criando jovens… estamos criando maridos e um dia pais.” Embora sejamos jovens, pensamos nisso — está nos nossos pensamentos.
Que tipo de música ouvem para fazer exercícios?
Kevin: Se eu fizesse exercícios, eu provavelmente ouviria… sou muito fã de música country. Quando estou sozinho, no carro, é bom ouvir esse tipo de música. É fácil. Mas se você está fazendo exercícios, eu acho que ouviria o disco de Kanye West.
Nick: Os Zutons. A banda inglesa que eu adoro.
Joe: Quando eu faço exercícios, eu ouço o disco novo dos Kings of Leon.
Kevin: É, é muito bom.
Nick: O disco de Kanye West é ótimo, e tem uma nova banda chamada Leland, também.
Se tivessem o poder mágico de fazer coisas aparecerem e desaparecerem, que coisas seriam essas?
Kevin: Um carro novo todo dia [risos]. Não, estou brincando, estou brincando. Se eu pudesse fazer coisas aparecerem…? Os amigos e família que não conseguimos ver todos os dias, porque estamos na estrada o tempo todo. Se pudéssemos trazer as pessoas que gostamos para perto de nós, seria maravilhoso. Nós moramos em muitos lugares quando crianças —Texas, Nova Jersey, Califórnia — então temos família por toda parte. Então quando fazemos turnê, é divertido porque vamos a cidades e temos pessoas da família e amigos lá. Sair em turnê é como fazer uma viagem para ver todos os nossos amigos e pessoas da família.
A entrevista foi cedida com exclusividade para o Kzuka pela Walt Disney por Karen Chamberlain
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